O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), que foi eleito para uma cadeira na Câmara Federal, seria alvo de um atentado durante um evento em Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, que aconteceria amanhã (15/12), no Sindicato de Professores da Rede Particular (Sinpro). Na ocasião, o parlamentar fluminense participaria de uma reunião com integrantes de seu partido.
A equipe de Freixo recebeu na tarde de quarta (12/12) um comunicado do setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública informando que três milicianos, entre eles um policial militar, pretendiam assassiná-lo. O alerta também foi enviado para as polícias Civil, Militar e o Ministério Público Estadual.
De acordo com o jornal O Globo, as informações vieram por meio do Disque Denúncia e os suspeitos estariam ligados também ao controle de operações ilegais de caça-níqueis e do jogo do bicho. Freixo era amigo e aliado da vereadora Marielle Franco (PSOL), que foi morta em março deste ano com o motorista Anderson Gomes. O crime ainda não foi esclarecido pela polícia.
O deputado já anda com proteção policial no Rio há dez anos, desde que presidiu a CPI das Milícias, na Assembleia Legislativa do estado. Em nota, a bancada do PSOL na Câmara exigiu proteção a Freixo também em Brasília e disse que cobraria providências do atual e do futuro governo.