Um padre de 81 anos foi preso sexta-feira (06/09), por ter mentido ao FBI que não conhecia uma família que o acusava de pedofilia nos anos 90, revelou o procurador federal da Filadélfia, nos Estados Unidos. Robert Brennan foi acusado em setembro de 2013 de agressões sexuais a um menor, presumivelmente cometidas entre 1993 a 2004, quando era responsável por uma paróquia da arquidiocese. No entanto, na época, a acusação foi retirada por conta da morte da suposta vítima.
O criminoso foi depois processado civilmente pela família do jovem, ação que terminou em 2018 com um acordo que ficou em segredo, como acontece frequentemente com os casos de pedofilia na Igreja Católica. Ao FBI, o religioso disse que até ser acusado em 2013 não conhecia nem a suposta vítima, nem a sua família.
O comunicado do procurador não diz como os serviços determinaram que Brennan teria mentido, mas os procuradores da Pensilvânia (Estado a que pertence Filadélfia) têm realizado nos últimos anos uma vasta investigação sobre os crimes de pedofilia no Estado, que revelou abusos sexuais perpetrados por mais de 300 padres contra pelo menos mil crianças, segundo um relatório divulgado em agosto de 2018.
