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Informe Baiano
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Flica inova com temática LGBTQI+, cordel e quadrinhos na programação oficial

Música, dança, poesia e muitos livros. A abertura oficial da Festa Literária Internacional de Cachoeira 2019 (Flica), nesta sexta-feira (24), atraiu um público variado, do acadêmico ao aluno do ensino básico, do turista ao historiador. A novidade desta edição é o ingresso das temáticas LGBTQI+, da literatura de cordel e dos quadrinhos. Outro destaque é a inauguração de um espaço voltado para a juventude, o Geração Flica.

Com a presença das secretárias da Cultura (Secult), Arany Santana, representando o governador Rui Costa, da Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, e de Políticas para as Mulheres (SPM), Julieta Palmeira, a mesa de abertura teve como tema ‘Cartografias do Brasil Contemporâneo’ com as autoras Lilia Moritz Schwarcz e Eliana Alves Cruz, mediadas pelo diretor da Fundação Pedro Calmon (FPC), Zulu Araujo.

A secretária Arany Santana avalia que a Flica serviu de inspiração para outros eventos literários. “A Flica foi extremamente inspiradora, em 2020 serão 25 eventos dessa natureza. A Bahia abraçou o caminho do fortalecimento da Cidadania, da Educação e da Cultura. Então é nosso interesse continuar investindo, através do FazCultura, para realmente promover a cidadania da nossa juventude”.

Jornalista e curadora da Flica, Kátia Borges classifica o evento sobretudo como uma celebração da literatura e da cultura em geral. “Esta cidade inteira vibra literatura durante os dias da Festa. Este ano a gente traz algumas atrações que nunca fizeram parte da programação oficial. Temos uma mesa com a temática LGBTQI+, o Cordel, pela primeira vez na Flica, com Braulio Bessa e Antonio Barreto, e também teremos quadrinhos, atendendo a essas demandas da contemporaneidade. O cordel está vivo, vendendo bem, aparecendo na TV, atraindo o público, assim como os quadrinhos. Outra grande novidade é a Geração Flica, uma programação voltada para jovens e adolescentes”.

Natural de Cachoeira, o historiador e empreededor Carlos Átila assistiu à mesa de abertura e comprou o livro da palestrante Lilia Moritz. “A Flica é um espaço onde as ideias dos autores podem ser compartilhadas com o público em geral. É um exercício de democracia e para nós é muito importante que existam esses espaços. Foi tendo acesso às ideias da autora durante a palestra que eu fui levado a comprar este livro, para que eu possa me informar mais sobre o tema do autoritarismo no Brasil”.

O editor Rafael Cloux está participando pela terceira vez da Flica, e tem uma estratégia interessante – vende livros a um real. “É uma forma de dar acesso aos livros, por exemplo, ao público da Educação Básica, que muitas vezes não tem disponíveis até r$ 50 para um livro. Então essa é uma forma de fazer com que o livro seja realmente Universal”.

Para Rafael, quem faz a mediação entre o autor e o leitor é a editora. “Hoje a Flica ocupa, no cenário nacional, um espaço muito importante. Tem uma projeção internacional e é um público muito variado. Nós temos desde o público acadêmico, que é muito ávido por leituras, até os estudantes da Educação Básica. Então este é um espaço muito importante para fazer escoar as Produções.

Além de patrocinar o evento, o Governo do Estado mantém o espaço Educar para Transformar, na casa da Fundação Hansen. A programação da Secretaria de Educação do Estado conta com sarau literomusical e apresentações dos projetos de arte e cultura desenvolvidos pelos estudantes nas áreas da poesia, literatura, música e dança.

Nesta quinta-feira (24), o grupo Black Dance, com sede em Cajazeiras, em Salvador, apresentou coreografias desenvolvidas pelos jovens. Também no espaço Educar para Transformar estão expostos quadros e esculturas de alunos da rede estadual.

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