Cinco funcionários de um hotel acusados de drogar e depois estuprar uma britânica de 50 anos, que estava de férias com a filha, na cidade de Nápoles, na Itália, começaram a ser julgados essa semana. Após o crime, os homens postaram o vídeo em um grupo de WhatsApp intitulado ‘Hábitos Sujos’.
De acordo com o Daily Mail, a promotoria pede que eles sejam condenados a pena máxima prevista, de nove anos de prisão, para que o episódio seja um marco na Justiça da Itália e ‘sirva de exemplo’ para decisões futuras.
Durante o julgamento, a vítima, que teve a identidade preservada, disse que foi drogada enquanto estava no bar de um hotel em Sorrento, localizado na região sul da cidade, curtindo o último dia da viagem, que aconteceu em outubro de 2016, logo após a morte de seu marido.
Ao afirmar que “há evidências” de que o grupo atacou a mulher, o promotor apresentou um exame que comprovou a existência do DNA de dois deles em amostras retiradas das unhas da vítima. Além disso, o vídeo compartilhado por eles em um grupo de WhatsApp também foi usado como prova do crime bárbaro.
Questionada sobre o caso, a filha da vítima deu mais detalhes sobre a noite do ataque e disse também ter se sentido mal após ingerir as bebidas: “nós dividimos uma garrafa de vinho durante o jantar. Um dos funcionários, que foi bastante gentil, ofereceu uma bebida e nos convidou para o bar quando terminássemos de comer. Lembro que comecei a me sentir mal e corri para o banheiro. Quando voltei, ela já não estava mais lá”, relembrou a jovem.
Ela afirmou ainda que a mãe não contou nada à polícia e só foi revelar o ocorrido quando já estavam no aeroporto, voltando para casa: “depois daquele momento, quando retornou ao quarto, ela se manteve distante e pouco falou. Só me contou os detalhes quando já estávamos voltando”.
O julgamento seguirá nesta semana, com a análise de outros exames realizados pela vítima após o ataque e que já estão com os investigadores. Os acusados, Antonino Miniero, Gennaro Davide Gargiulo, Raffaele Regio, Francesco Ciro D’Antonio e Fabio De Virgilio, negam ter estuprado a mulher e garantem que a relação sexual foi consensual.