O acompanhamento de beneficiários do programa Bolsa Família pelo Sistema Único de Saúde bateu recorde no segundo semestre de 2019. Dos 25 milhões de atendidos pelo programa, mais de 20 milhões receberam atendimento na rede Atenção Primária. O número representa 79, 71% do público que participa do Bolsa Família.
Para continuar a receber o benefício, as famílias cadastradas no Bolsa Família devem cumprir algumas regras já estabelecidas. As crianças menores de sete anos devem estar imunizadas de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, e terem peso e altura monitorados. Além disso, as mulheres grávidas precisam realizar o pré-natal completo nas unidades de saúde.
Para o diretor de condicionalidades da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania do Ministério da Cidadania, Eduardo da Silva Pereira, o acompanhamento é fundamental para a saúde de toda a família em dia. “Esse pequeno acompanhamento das três variáveis, o pré-natal, peso e altura e a vacinação, elas são importantes porque elas servem como um canal de entrada da família para os serviços de saúde. Não é só a criança, a gestante que ficar melhor de saúde porque está sendo acompanhada. Toda a família é beneficiada”, disse.
O diretor ressaltou ainda que o aumento no acompanhamento da saúde da população beneficiaria do programa Bolsa Família é resultado do trabalho conjunto entre os ministérios da Cidadania e Saúde. “O acompanhamento de condicionalidades de saúde é feito semestralmente desde 2006 e nós tivemos um resultado no final do segundo semestre de 2019, o melhor resultado desde 2006. Então, esse empenho, esse esforço e a conscientização do servidor, dos trabalhadores dos municípios que fazem o acompanhamento da frequência são fundamentais para a gente conseguir esse resultado. Outro elemento que pode ter contribuído para o resultado foi a introdução de acompanhamento do Bolsa Família na saúde”, afirmou.
IGD-M
Dados do Ministério da Cidadania apontam ainda que 76% dos municípios tiveram percentual de acompanhamento de saúde acima do resultado nacional e nenhuma cidade apresentou percentual abaixo de 30%. Os municípios que apresentam o índice inferior a 30% fica impedido de receber recursos do Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M) por seis meses.
