As prefeituras das cidades italianas aprovaram nesta quinta-feira (31) o acordo feito pelo governo da Itália com as administrações regionais, provinciais e municipais para reabrir as escolas de ensino médio no país em 7 de janeiro, mas ainda com uma redução de 50% no contingente de alunos.
Em nota, o Ministério do Interior da Itália explicou que “os prefeitos também levaram em consideração a portaria do ministro da Saúde, Roberto Speranza, de 24 de dezembro de 2020 que, limitada ao período de 7 a 15 de janeiro, que reduz a frequência às aulas para 50%”.
Os chamados colégios “superiores” vêm realizando aulas 100% a distância desde o início de novembro, quando o primeiro-ministro Giuseppe Conte restabeleceu medidas restritivas para conter a segunda onda da pandemia do novo coronavírus.
O plano do governo, anunciado no último dia 24, prevê que as escolas de ensino médio retomem as aulas presenciais em 7 de janeiro com 50% dos alunos, cifra que subirá para 75% ao longo dos dias seguintes. Na ocasião, a Confederação Italiana dos Sindicatos de Trabalhadores (Cisl) cobrou que as instituições encontrem “soluções concretas” para garantir a reabertura das escolas, especialmente em relação às conduções dos alunos.
“Todos os prefeitos realizaram um precioso trabalho de coordenação para garantir a retomada das atividades docentes presenciais a partir de 7 de janeiro. Foi uma operação complexa que permitiu identificar para soluções diferenciadas no tempo a nível territorial, combinando as necessidades do mundo escolar com os extraordinários recursos atribuídos ao setor dos transportes”, explicou a ministra Luciana Lamorgese.