O crescimento exponencial dos últimos anos e o futuro promissor na produção de soja e algodão atraem a atenção do agronegócio nacional para uma área da região Oeste da Bahia que passou a ser chamada de “tesouro escondido”. Rosário, distrito do município de Correntina, fica a 20 quilômetros da Goiás, fazendo fronteira com a cidade goiana de Passos, e é vista como a principal porta de entrada para a Matopiba – região agrícola que compreende áreas do Maranhão, Tocantins e Piauí e Bahia.
Nós últimas 30 anos, conforme levantamento da coluna INFOAGRO Bahia, do Informe Baiano, Rosário viu sua a área plantada de soja plantada crescer mais de dez vezes, chegando a 371 mil hectares, segundo apontou o último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na última semana, o “tesouro escondido” do Matobipa congregou centenas de produtores e investidores na décima edição da feira Agro Rosário – a força da tecnologia, em busca de serviços, equipamentos e insumos para o setor agropecuário.
A feira que começou como um dia de campo, com apenas duas empresas fazendo apresentação de cultivares de soja, agora com com 142, de acordo com Álvaro Quarto, um dos membros da organização da Agro Rosário.
Denilson é um dos 32 atuais membros da Associação dos Produtores Rurais da Chapada do Rio Pratudão (Aprup), que inclui os municípios de Correntina, Jaborandi, Coribe e Cocos. Na área, inserida no bioma Cerrado, os grãos são o foco da produção.
Produtor e investidor da região no mercado de sementes, o empresário Harald Kudiess chama a região de “gigante adormecido”.
“O principal braço é a produção de grãos. Eu diria que essa região é um gigante adormecido no quesito de produção de alimentos para o Brasil e para o mundo”.