Oito pessoas envolvidas em um esquema de venda de licenças ambientais para construção de empreendimentos imobiliários no sul da Bahia foram presas nesta quarta-feira (14). Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que conduz a investigação, o grupo criminoso atua há anos de dentro da prefeitura de Porto Seguro, com alguns dos integrantes se valendo da função de servidor público para receber vantagens indevidas e cobrar o pagamento de propina.
A “Operação Derrocada” encontrou ainda situações de extorsão, por empresários, para concessão das licenças ambientais. O MP ainda cumpriu mandados de busca e apreensão em residências e endereços comerciais de 12 pessoas.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco Sul), o grupo de servidores tem efetuado a lavagem dos valores pagos por meio da dissimulação e ocultação das quantias recebidas.
A ação traz prejuízo aos cofres públicos, na medida em que os investigados declaram valor menor em relação ao valor da venda dos terrenos recebidos como pagamento das condutas ilícitas.
A operação recebeu apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM) e Gaeco do Espírito Santo.