A Secretaria Municipal de Gestão (Semge) promoveu nesta quinta-feira (12) um evento com foco em qualidade de vida no trabalho e saúde mental para 150 servidores de Salvador. Realizado em alusão ao Setembro Amarelo, o encontro aconteceu no prédio do Arquivo Público Municipal, no Comércio, e serviu para que os colaboradores discutissem sobre a temática dentro do ambiente organizacional.
De acordo com a subsecretária da Semge, Rafaella Pondé, a atividade possibilitou aos servidores um momento de troca e diálogo: “Quando a gente fala de saúde mental, focando no ambiente de trabalho, precisamos também envolver lideranças e pessoas que a gente gosta de trabalhar junto. Afinal, todos nós precisamos ser escutados para que tenhamos condições até de ajudar e acolher quem está ao nosso redor”.
A diretora de Gestão de Pessoas, Mariana Trocolli, lembrou da origem da campanha do Setembro Amarelo e como a conscientização pode impactar o dia a dia dos trabalhadores. “A qualidade de vida no trabalho é fundamental para termos um olhar junto a nossos colegas. Passamos a maior parte do tempo no ambiente laboral, então, fazer dele um ambiente harmonioso é fundamental para o cuidado com a saúde mental”.
Psicólogo de formação, o chefe do setor de Desenvolvimento e Engajamento de Pessoas na Semge, Pedro Valejo, destacou a importância de trabalhar esse tema que, no pós-pandemia, ficou ainda mais em evidência: “Muitas empresas, tanto na organização pública quanto privada, estão vendo a importância de dar protagonismo a essa questão. Então nosso objetivo aqui é fazer um bate-papo no formato de um talk show onde a fala pudesse circular de forma mais leve, fazendo uma troca de experiências”.
Uma das palestrantes convidadas, a psicóloga Renata Castello Branco afirmou que a saúde mental está fazendo parte das prioridades e das necessidades das instituições. “Dentro do universo corporativo, o volume de demandas tem afetado negativamente a saúde mental. Nós vemos casos de burnout, de depressão, então não dá mais para deixarmos este assunto em segundo plano. Para isso, todas as instituições precisam realmente colocar este tema como uma das prioridades, a ser acompanhado pelas lideranças”, completou.
