O novo comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Antônio Carlos Silva Magalhães, e o governador Jerônimo Rodrigues (PT) foram questionados pelo Informe Baiano, nesta segunda-feira (24/03), sobre denúncias de perseguição na instituição.
Magalhães falou sobre a relação com a tropa, a gestão do antecessor, coronel Paulo Coutinho, e as expectativas para seu comando. Em relação aos relatos de descontentamento e perseguição dentro da corporação, Magalhães afirmou que pretende fortalecer a integração interna para melhorar a prestação de serviços à população.
“Quero começar agradecendo ao governador pela escolha e também ao comandante Paulo Coutinho pelo legado que deixa. No que diz respeito a essa relação interna, vamos trabalhar para que possamos estar mais inteirados e integrados, garantindo uma segurança pública mais eficiente. Minha disposição é atuar tanto na execução quanto na coordenação estratégica”, declarou.
Durante a entrevista, o governador Jerônimo Rodrigues também se manifestou e negou qualquer tipo de perseguição dentro da PM durante a gestão anterior. “Quero deixar muito claro que, em nenhum momento, houve atitude de perseguição. O que continua é a seriedade e a competência da nossa gestão. A Polícia Militar tem duzentos anos de história e é como uma família. É natural que existam desconfortos, mas não há qualquer mudança com ‘cheiro ou sabor’ de perseguição”, afirmou.
O coronel Magalhães assume o comando da PM após liderar o Comnado de Policiamento Metropolitano. Ele substituiu Paulo Coutinho, que estava no cargo desde 2021.
