O ditado popular “quem não tem competência não se estabelece” simboliza a desclassificação do Bahia na Libertadores, na noite desta quarta-feira (27/05). O time perdeu por 2 a 1 para o Internacional, em Porto Alegre. Jean Lucas abriu o placar para o Bahia. Vitinho e Borré viraram para os gaúchos. Todos os gols no segundo tempo.
O técnico Rogério Ceni, mais uma vez, insistiu no fraco e lento zagueiro David Duarte e inexplicavelmente manteve Gabriel Xavier, considerado na última temporada um dos melhores da posição do país, no banco de reservas. Resultado: foi justamente nos erros de David Duarte que saíram os gols do Internacional. E as chances surgiram justamente nas saídas de bola erradas e no posicionamento sempre equivocado de David Duarte.
O outro detalhe, não menos absurdo, é o motivo da diretoria tricolor não conseguir contratar um goleiro. O mundo sabe que um grande time começa com um grande goleiro. Que diabo acontece que Cadu Santoro e Raul Aguirre não conseguem um bom arqueiro? Dinheiro não falta!
Errar é humano, perder faz parte do jogo, mas insistir no erro é burrice. A desclassificação frustra a torcida do Bahia, um verdadeiro balde de água fria. Que o grupo City repense todo investimento feito e sobretudo os dirigentes que estão na frente do projeto no Estado. Por fim, ao invés de patrocinar somente lacração, entenda o que significa o Bahia. A torcida não quer ganhar campeonato baiano, não.
