Mais de 1,2 mil pessoas notificaram a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre reações adversas após o uso da pasta de dente Colgate Clean Mint. Os registros foram feitos até o final de maio deste ano.
O produto, uma nova fórmula do creme dental Colgate Total 12, passou por mudanças na composição em julho de 2024, quando o fluoreto de sódio foi substituído pelo fluoreto de estanho. Não há confirmação se a alteração tem relação com os relatos.
A venda foi proibida no fim de março após consumidores relatarem sintomas como ardência, inchaço, aftas e irritações na boca. Três dias depois, a Colgate conseguiu na Justiça a liberação temporária da comercialização, mas a Anvisa restabeleceu a suspensão em abril, decisão que continua em vigor.
A agência investiga quais componentes podem ter provocado os efeitos. A possibilidade de que o problema esteja relacionado a aromatizantes, corantes e aditivos também está sendo analisada.
Em nota, a Colgate afirmou que “cada relato dos consumidores está sendo tratado com atenção e compromisso da Colgate na apuração e resposta para cada caso. Seguimos em colaboração contínua com a Anvisa para o avanço das investigações técnicas sobre o creme dental Colgate Total Prevenção Ativa Clean Mint junto à agência. Reafirmamos ainda a segurança e qualidade do produto, o qual segue os rígidos padrões das agências regulatórias”.
A empresa também declarou que casos de sensibilidade a ingredientes podem ocorrer e orientou a interrupção do uso em caso de sintomas.
