A Embasa está promovendo uma série de intervenções dos sistemas de abastecimento de água no sul da Bahia visando a modernização de redes com foco para garantir maior eficiência na distribuição da água tratada. Ao todo, seis localidades foram beneficiadas: Serra Grande, Ibirapitanga, Coaraci, Santa Cruz da Vitória, Firmino Alves e Travessão. O investimento total é de mais de R$ 520 mil, resultando numa extensão de 2,7 quilômetros de novas redes.
Em Santa Cruz da Vitória e Firmino Alves, as obras que começaram neste mês de julho vão realocar 212 metros de adutoras que atualmente se encontram expostas devido à erosão nas margens de vias vicinais. A situação representa risco de acidentes e novos rompimentos, pois os reparos têm sido realizados com escoramento de madeira de forma paliativa.
O gerente regional da Embasa, Uillas Batista, ressalta que “as ações integram um conjunto de medidas para reforçar a infraestrutura hídrica da região, promover o uso sustentável dos recursos e garantir qualidade na prestação do serviço aos clientes”. Em Travessão, outra intervenção também iniciada em julho vai substituir 290 metros de redes.
Segurança operacional | Em Serra Grande, a obra concluída em maio deste ano substituiu 616 metros de rede de distribuição em quatro logradouros. As antigas tubulações passavam sob calçadas e imóveis residenciais, o que dificultava o acesso para manutenção, aumentava o risco de vazamentos e facilitava furtos de água. Com a requalificação da rede, o sistema ganha mais segurança operacional.
Na sede de Ibirapitanga, os esforços aconteceram na rua Joaquim Cunha, onde foram substituídos 492 metros de rede que apresentava falhas operacionais e a obra foi finalizada em abril deste ano. Em Coaraci, as obras seguem em andamento, com 81,38% dos serviços já executados. A intervenção prevê a substituição de 1.100 metros de rede em um trecho onde foram registrados rompimentos recorrentes.
Para o gerente de operação de água da Embasa, Danilo Gomes, as obras se tornam fundamentais, não apenas corrigir problemas estruturais, mas também garantir eficiência e confiabilidade aos sistemas. “Essas intervenções também facilitam a manutenção, reduzem perdas e assegurar um fornecimento de água com mais segurança hídrica para a população”.
