A contratação de Kauê Furquim, de 16 anos, pelo Bahia gerou revolta no Corinthians. Após o Tricolor desembolsar R$ 14 milhões para pagar a multa rescisória nacional e assegurar o atacante, o time paulista acusou o clube baiano e o City Football Group de “aliciamento ilícito e imoral”. Também anunciou o rompimento de relações com ambas as instituições. O valor pago corresponde ao limite previsto em lei para transferências internas de atletas da idade de Kauê — equivalente a duas mil vezes o salário no momento da assinatura do contrato profissional, firmado em abril deste ano. Apesar de ainda estar registrado nas categorias de base, o atacante já treinava com o elenco principal e chegou a ser relacionado para jogos do Brasileirão contra Ceará e Fortaleza.
Em nota oficial divulgada nesta quinta-feira (14/07), o Corinthians afirmou que “em nenhum momento foi comunicado” sobre o interesse do Bahia na contratação e que vai acionar a CBF e a FIFA em busca de punições.
“Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia”, diz o comunicado.
O clube paulista classificou a ação como “antiga e nefasta prática de subtração de talentos ainda muito jovens” e declarou que rompeu por completo qualquer relação institucional com o Bahia e com o grupo que gere o clube baiano.
