Cerca de 60 investigadores que atuarão no Carnaval 2018 participam de um curso voltado para aprimorar técnicas de imobilização, abordagem e utilização de algemas em grandes eventos, como é o caso da folia momesca. O curso, que começou na terça-feira (30) e segue até a próxima quinta-feira (1º), ocorre na Coordenação de Operações Especiais (COE).
Ministrado pelo instrutor Célio Maia, da COE, e promovido pela primeira vez, pela Academia da Polícia Civil (Acadepol), o curso visa garantir a integridade física do investigador e da sociedade. “O volume de pessoas é a muito maior do que o da rotina do policial, por isso é importante esse tipo de capacitação”, explicou Célio.
Para a investigadora Jucélia Carneiro, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), o curso foi muito útil para os profissionais que trabalham infiltrados no Carnaval. “Aprendemos diversas formas de imobilizar e algemar na multidão. De um modo que todos, tanto policial, quanto folião, não se machuquem”, descreveu a policial.
Além dos policiais do Draco, participam investigadores dos Departamentos de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação do Departamento de Polícia Interior (Cati/ Depin).
