A presidente da Comissão dos Direitos da Mulher na Assembleia Legislativa da Bahia, deputada Luiza Maia (PT), e manifestantes contrários à Reforma da Previdência, acusaram a PM de agir com truculência, na manhã desta segunda-feira (19), na Via Parafuso, durante a Greve Geral. De acordo com a parlamentar, a tropa lançou bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta, tiros de borracha contra o protesto e fuzilaram o carro de som. Maia cobrou providências ao Comando Geral da PM.
“Todo meu repúdio à essa ação violenta dos policiais militares de Camaçari que, sabemos, são aliados do prefeito do município. Hoje eles passaram de todos os limites! A manifestação é legítima, estamos lutando pelos direitos previdenciários de toda a população. Já havíamos dialogado com os motoristas e eles estavam do nosso lado, mas os policiais da CETO chegaram aterrorizando”, denunciou a deputada.
A parlamentar falou diretamente com o comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Anselmo Brandão, e pediu punição aos envolvidos: “Essa não é a polícia cidadã do nosso governador Rui e nem do Coronel Anselmo. Estavam ali para afrontar aos trabalhadores porque são aliados do DEM de Camaçari”.
