A Perpetual Guardian, uma empresa que gere patrimónios e investimentos, estabeleceu uma semana de trabalho de quatro dias entre março e abril. Durante dois meses, os duzentos e quarenta funcionários trabalharam oito horas por dia e tiveram direito a três dias de folga.
Com esta ideia, Andrew Barnes, fundador da empresa, pretendia dar aos seus funcionários um bom equilíbrio entre o emprego e a vida pessoal, de forma a melhorar o foco e a produtividade durante as horas de trabalho.
Sem horas extras e mantendo o salário de cinco dias, a motivação e a produtividade aumentou, sendo que 78% dos trabalhadores sentiram-se capazes de equilibrar a vida profissional e pessoal com sucesso, um aumento de 24%.
Os níveis de stresse da equipa diminuíram 7%, enquanto que a motivação e o compromisso com a empresa melhoraram significativamente, com a satisfação a aumentar em 5%.
Helen Delaney, da Faculdade de Negócios da Universidade de Auckland, disse ao “The Guardian” que a motivação aumentou porque os funcionários foram incluídos no planeamento e desempenharam um papel fundamental na experiência. “Os funcionários conceberam inovações e iniciativas para trabalhar de maneira mais produtiva e eficiente”, explicou.
De acordo com o fundador da empresa, as conclusões da experiência serão levadas ao conselho administrativo, de forma a abrir uma discussão sobre a implementação a longo prazo da semana de trabalho de quatro dias na empresa.
