“Aí é uma questão deles com o governo. O meu papel aqui é colocar em pauta para votar”, disse nesta quarta-feira (12/12) o presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, Ângelo Coronel (PSD), ao ser questionado sobre a acusação de servidores de terem sido traídos pelo governo.
Sobre a proibição de entrada dos manifestantes no auditório Jorge Calmon, ele justificou.
“Se eu fosse um brutamonte, eu poderia usar o Choque e tirar os servidores na marra do auditório (principal), que está ocupado”, disse Coronel, que completou.
“Eles não vão poder entrar porque tem mais de 500 pessoas lá fora e aqui só cabem 100 pessoas mais ou menos. Ontem, infelizmente, quebraram algumas coisas e aí, é preciso preservar o patrimônio público”, disse.
O presidente também comentou o clima tenso na ALBa.
“O parlamentar tem que ferver. Se não acontecer isso não tem graça. É por isso que é chamado de casa do debate”, finalizou Coronel.
Os servidores públicos protestam contra a votação de medidas polêmicas do governo, a exemplo de extinção de órgãos e corte de cargos.