O Governo baiano, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), vai iniciar um estudo técnico para elaboração do plano de requalificação da Ceasa de Simões Filho. Em fevereiro, mês que assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa da Bahia (ALBa), a deputada estadual Katia Oliveira (MDB) protocou um documento na Mesa Diretora da Casa e solicitou ao governador Rui Costa (PT) a requalificação completa da unidade atacadista do Centro de Abastecimento da Bahia (CEASA), que fica na rodovia CIA-Aeroporto (BA-526).
Atualmente, o Centro possui cerca de 1.200 espaços comerciais (boxes) em funcionamento com 636 permissionários cadastrados. Nos dias de maior movimento, segundas, quartas e sextas-feiras, o Centro de Abastecimento recebe cerca de 10 mil usuários.
Em sua justificativa, a parlamentar ratificou que a unidade “cumpre relevante papel no processo de abastecimento agroalimentar do estado, representando hoje o mais importante mercado de hortifrutigranjeiros da região, atendendo a supermercados, hotéis, restaurantes, hospitais e pequenos comerciantes”.
Kátia afirmou ainda que no Centro “são vendidos, em média, 140 itens que compõem a cadeia de produtos hortifrutigranjeiros”.
“Sublinho que a unidade atacadista do CEASA possui importante vínculo com a agricultura familiar no âmbito estadual, sendo essencial para articular as relações entre a produção e a comercialização de mercadorias dos pequenos produtores. Além disso, destaco que a reestruturação deste equipamento público encontra respaldo jurídico na Constituição do Estado da Bahia, em seu artigo 192, inciso V, quando o legislador inseriu a ‘comercialização, abastecimento e armazenamento’ no rol de atribuições do setor público agrícola”, pontuou a parlamentar.
“Por isso, é imprescindível que o Governo do Estado da Bahia atue diretamente na modernização e revitalização da CEASA-BA, tanto com a reforma dos mercados, quanto na disponibilização de linha de crédito, via a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), para que os permissionários, num modelo de autogestão, possam intervir periodicamente na manutenção dos prédios e expansão dos seus negócios, gerando novos empregos e dinamizando a economia regional”, disse a deputada Kátia Oliveira.
