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Projeto de Alexandre Aleluia impede que Palácio Rio Branco se torne hotel

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Após circular na imprensa a notícia de que o Palácio Rio Branco, sede administrativa do antigo Governo da Bahia, deverá abrigar um hotel do grupo português Vila Galé, o vereador Alexandre Aleluia apresentou, nesta quinta-feira (18), um projeto de lei que visa a manutenção e preservação dos edifícios históricos na Praça Municipal da capital baiana.

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A cidade de Salvador, de acordo com a matéria apresentada pelo legislador, “é conhecida mundialmente pelas suas edificações do período colonial, sendo dever do poder público a preservação e manutenção destes patrimônios históricos e culturais, conforme estipula o artigo 216 da Constituição Federal”. O texto propõe alterar os artigos 108, 109 e 110 da Lei Municipal nº 3289/83.

Ao defender o projeto, o democrata destacou a importância do Palácio Rio Branco para a capital baiana.

“O Palácio Rio Branco carrega a história da nossa cidade. Entregar o Palácio para um hotel é desistir completamente de preservar a nossa história. No Rio de Janeiro, por exemplo, o abandono do Museu Nacional deixou que um incêndio o destruísse, aqui na Bahia simplesmente estão desistindo”, disse Alexandre.

O vereador Alexandre Aleluia fez questão de deixar claro que não tem nada contra empreendimentos no Centro Histórico da cidade. O edil defendeu, inclusive, que o Palácio fosse administrado como um museu por uma iniciativa privada.

“Quer manter o Palácio? Coloca a iniciativa privada para administra-lo como um museu. Não tenho absolutamente nada contra a inciativa privada. Mas desistir de um dos maiores patrimônios da nossa cidade é um absurdo. Muitos prédios históricos no Centro podem ser cedidos para hotéis, mas não o Palácio, patrimônio dos baianos”, sugeriu Alexandre.

“Alguns poucos podem achar que não há nada demais em transformar a Igreja de São Francisco em uma sorveteria, o Cristo Redentor em uma loja de R$ 1,99 ou o Palácio Rio Branco em um hotel qualquer, mas creio que há coisas grandes e sagradas demais para serem jogadas em um balcão de negócios. […] O Palácio Rio Branco é parte viva da nossa história”, completou.

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