O secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa , disse que “é inegável que Prisco se fez em cima das greves da polícia”. Barbosa acredita que “há um interesse político e salientou que “toda a pauta (dos policiais militares) já estava sendo tratada com o Comando da Polícia”, o que teria irritado e estimulado o parlamentar a decretar a greve.
A declaração ocorreu na manhã desta quarta-feira (16/10) durante entrevista coletiva sobre a operação coordenada pelo Ministério Público contra Associação dos Policiais e Bombeiros Militares e seus Familiares (Aspra), que foi suspensa e teve as contas bloqueadas.
Ao todo, 17 militares e 9 civis foram conduzidos à Corregedoria da Polícia Militar e ao DRACO (Departamento de Crimes contra Organizações Criminosas) para prestarem informações.
“O que vimos foi a clara e transparente incitação” e depois disso “assistimos uma série de atentados”, disse o secretário ao acrescentrar que logo depois ocorreram saques em lojas e atentados a ônibus, além de ataques a agências bancárias.
“Já temos a identificação das pessoas que fizeram esses atentados”, continuou. O secretário também citou que “temos casos de greves praticadas por policiais que após todos os estragos causados, nós tivemos anistia no Congresso Nacional” e “isso é impensável”.
Por fim, Barbosa disse que a “hierarquia não pode ser jogada no lixo” e cobrou dos legisladores que respeitem a hierarquia militar e a Constituição Federal.