Em postagem nas redes sociais, nesta quinta-feira (30/01), o vereador Cezar Leite, um dos líderes do Aliança pelo Brasil na Bahia, criticou a resolução do Conselho Municipal de Educação (CME) nº 009/2020, baseada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que assegura a garantia da utilização do nome social por travestis e transexuais alunos (as) e trabalhadores (as) das escolas municipais de educação.
Para o edil, os Conselhos Municipais estão sendo utilizados como “instrumento de ideologia”, normatizando “a mudança do nome social de alunos e funcionários das escolas”
“Para os funcionários ou adultos não há problema qualquer, cada um é responsável por suas ações e livre nas escolhas de suas vidas. Mas, também estamos falando dos alunos do ensino fundamental, de CRIANÇAS, aí já é muito diferente. Qual o discernimento que estas crianças possuem para a decisão? Quantos pais irresponsáveis e ideológicos temos que possam provocar um trauma psicológico nestas crianças, que somente teremos uma resposta em tempo distante? Quantas solicitações desta demanda, por parte dos pais, se apresentaram ao longo do ano letivo, a ponto do Conselho apresentar esta resolução?”, questionou Cezar, que é médico.
O político acrescentou que o grupo “é formado por metade de conselheiros do Executivo, e não teve qualquer reação contrária a esta norma. Temos uma base ideológica Gramscista forte na área de educação, e negar isso é mentir para quem tem um pouco de neurônio”.
“Para a maioria dos pais, a importância do ensino é muito maior. Salvador deveria se preocupar em ser a capital da educação pública no Brasil. Lacrar com CRIANÇAS não traz futuro ao nosso povo. Não podemos permitir este laboratório social criado dentro das escolas públicas. Respeitem ao menos as CRIANÇAS!”, desabou o vereador.
Resolução garante o uso do nome social por travestis e transexuais em escolas municipais