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Informe Baiano
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Adiamento das eleições municipais: o que pensam os senadores e deputados federais baianos? Confira

A pandemia do coronavírus pode também afetar as eleições de 2020. Deputados e senadores já estão discutindo internamente, nos seus respectivos partidos, a possibilidade de adiamento das eleições municipais. A crise sanitária que já matou milhares de pessoas em todo mundo ainda não atingiu seu ápice no Brasil e atinge em cheio a rotina da população com diversas medidas de isolamento social, a exemplo de suspensão das aulas presenciais e o fechamento do comércio.

Alguns políticos defendem, inclusive, a unificação dos pleitos federais, estaduais e municipais. Uma das justificativas é que a ação diminuiria os gastos com as campanhas eleitorais.

Na Bahia, são 39 deputados federais e três senadores. O Informe Baiano consultou a maioria dos parlamentares sobre o tema. Alguns preferiram não opinar ainda. Outros responderam a pergunta via WhatsApp: O senhor acredita que as eleições vão ser adiadas? Veja abaixo:

Senador Ângelo Coronel (PSD)
Acredito que as eleições devam ocorrer no mês de dezembro:
Dia 06 primeiro turno
Dia 20 segundo turno
Posse continuará em 01 de janeiro.

Senador Jaques Wagner
Eu espero que não. Eu, por exemplo, sou suspeito pra falar do tema, porque minha posição é pública. Eu sou favorável à concomitância das eleições de vereador à presidência da República. Mas não acho que é em uma hora de exaspero, que você vai tomar boas decisões. Na minha opinião é muito precipitado falar disso.

Senador Otto Alencar (PSD)
Imprevisível

Félix Mendonça Júnior (PDT)
Sim, acredito e acho que não tem outra alternativa. Minha ideia é adiar as eleições, como forma de conter todos os gastos gerados no período das eleições, a exemplo do fundo eleitoral, da propaganda eleitoral e de toda a logística de mobilização do TRE para o pleito. Dessa maneira, parte desses recursos poderiam ser alocados para o combate ao coronavírus no Brasil.

Bacelar (Podemos)
Não. Os prazos estão sendo cumpridos. A próxima fase é a destinada às convenções, final de julho a início de agosto. Espero que nesse período já tenhamos superado a fase mais crítica da pandemia.

Pastor Sargento Isidório (Avante)
Se depender de mim, por conta dessa crise, adia a eleição. Sou favorável, pois primeiro a saúde. Depois as eleições. Todo o esforço esta sendo feito. Essa semana, inclusive, o Congresso Nacional aprovou R$700 bilhões para serem destinados ao combate do coronavírus. Então, todo esforço é necessário.

Lídice da Mata
Neste momento, estamos todos concentrados nas medidas que podem ser tomadas para minimizar os impactos da pandemia do coronavírus na população. Entretanto, toda a burocracia partidária está sendo tocada, respeitando os prazos do TSE, com a filiação e cadastro de integrantes, tornando-os aptos para disputas eleitorais. Eu creio que o calendário pode ser alterado, mas de forma a não ter mudanças tão radicais.

Igor Kannário (DEM)
Acreditamos que pode sim em virtude da pandemia.

João Roma (Republicanos)
Acredito que não, mas precisa aguardar os efeitos do coronavírus.

Dayane Pimentel (PSL)
As eleições de 2020 passaram para esfera secundária. Até que a curva de contágio coletivo diminua, nosso foco deve ser no combate à pandemia. Seria precoce uma resposta definitiva.

Josias Gomes (PT)
Coincidir com as eleições de 2022 considero fora de qualquer discussão.Muito complexo, teria que ser uma PEC. Prorrogar por alguns meses, a meu ver , só se a situação se normalizar lá ora julho.

Elmar Nascimento (DEM)
Depende da pandemia. Mas no máximo para dezembro. Ou seja, ainda seria realizada esse ano.

Zé Neto (PT)
Não dá para focar nessa assunto agora porque todas as energias estão canalizadas no combate ao coronavírus, que é o tema fundamental e principal. Especialmente no que toca ao governo federal cumprir suas obrigações. Até hoje, na prática, não sabemos quando serão pagos os auxílios que foram aprovados há duas semanas no Congresso. Nesse momento não dá para olhar para eleição como tema central. Há uma grande possiblidade de ser remanejada para uma outra data, mas acredito dentro do ano de 2020.

Jonga Bacelar (PL)
Ainda prematuro esta avaliação. Só no final do mês.

Paulo Azi (DEM)
Ainda é muito cedo para fazer qualquer previsão.

Cacá Leão (PP)
Muito cedo pra tratar do assunto!Acho que só daqui a 30 dias pra poder fazer essa avaliação.

Valmir Assunção (PT)
Ainda é cedo para ter a afirmação de que as eleições deste ano serão adiadas por causa da pandemia de coronavírus. Primeiro acontece as convenções, em julho, e só são 45 dias de campanha. As eleições são em 4 de outubro. Por isso, acho que as eleições vão acontecer este ano.

Afonso Florence (PT)
Ainda não dá para saber.

Leur Júnior (DEM)
Muito cedo pra fazer uma avaliação, temos que aguardar.

Marcelo Nilo (PSB)
A crise provocada pelo coronavírus, tem consequências desconhecidas ainda. Não sabemos a duração desta pandemia que tem vitimado milhares de pessoas em todo o mundo, tem gerado a paralisação de diversas atividades. Eu acredito que está muito cedo para uma definição, vamos aguardar.

Otto Filho
O momento atual é de concentrar ações e recursos no combate à rápida transmissão e graves consequências dessa pandemia, tanto no campo da saúde, quanto na economia e no social.Sou favorável à unificação das eleições para todos os cargos das distintas esferas numa mesma data, porém compreendo que tal cenário só seria mais viável a partir de 2022. Sou contrário ao adiamento, pois não se pode alterar as regras eleitorais faltando menos de um ano para o pleito. Salvo se o cenário piorar drasticamente e houver uma grande mobilização entre os poderes constituídos.

Raimundo da Pesca (PL)
A assessoria informou que o deputado acredita que essa discussão é muito prematura. Os prazos para o início das convenções começam em julho, de forma que ainda precisamos avaliar como a curva pandêmica se comporta. O pensamento é semelhante ao da ministra Rosa Weber, presidente do TSE.

Nota do TSE

Em nota divulgada no final de março, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, afirmou que o calendário eleitoral das eleições 2020 está sendo cumprido e reconheceu como “preocupante” o cenário criado pela pandemia de coronavírus, mas diz considerar prematuro o debate sobre adiamento do pleito no atual momento. Rosa Weber declarou, no entanto, “que a velocidade da evolução do quadro exige permanente reavaliação das providências”.

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