Em postagem realizada nas redes sociais nesta segunda-feira (20), quando comentou a violência de militantes que foram ontem às ruas e pediam “intervenção militar” ou a edição de um novo “AI-5”, a deputada federal e presidente do PSL na Bahia, Professora Dayane Pimentel, afirmou que não defenderá autoritarismo de esquerda nem de direita.
“Tenho anos de luta contra o autoritarismo comunista. Farei a mesma coisa com a ideia de autoritarismo da (pseudo)direita”, escreveu. A líder do PSL na Bahia afirmou não seguir seitas, defender a família e as instituições, sobretudo as religiosas. Reafirmou apoiar “a cultura do respeito, a ideia de segurança com rigor, o combate à corrupção, a política séria, responsável, que gera resultados”.
Ainda sobre os atos de violência de militantes de Bolsonaro que agrediram outros militantes, como foi divulgado no vídeo que está na postagem, foi enfática: “Essas pessoas que envergonham nossas cores verde e amarela não passam de marginais disfarçados. Que nossa semana comece com essa reflexão: que tipo de gente queremos ser?”.
A deputada federal salientou ainda que sempre defendeu os princípio liberais e conservadores que são evidenciados em medidas dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Sérgio Moro (Justiça). “Nessa crise de coronavírus, votei com o governo na votação do Plano Mansueto, mas não concordo com o toma lá, dá cá praticado pelo governo”, exemplificou a deputada feirense.
A parlamentar baiana pontuou que mantém as mesmas bandeiras levantadas no pleito de 2018. “Eu sou conservadora na criação do meu filho, eu sou liberal na economia porque penso que o Brasil precisa abrir mercado, incentivar empreendedores e gerar mais empregos. Eu, por óbvio, não sou perfeita, mas tenho a ficha limpa e total respeito e responsabilidade pela minha função”, salientou a parlamentar baiana.