Autor de três projetos voltados para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o vereador Anderson Ninho (PDT) participou, nesta quinta-feira (06/01), do evento de assinatura da ordem de serviço para construção da Escola Municipal do Curralinho e a nova sede da Associação dos Amigos do Autista – Bahia (AMA-BA). O equipamento será erguido pela Prefeitura, em parceria com o governo federal, na Rua Granja Marazul, 1, na esquina com a Estrada do Curralinho, no Stiep, limite com a Boca do Rio. Estiveram presentes também na cerimônia o prefeito Bruno Reis e os ministros da Educação, Milton Ribeiro, e da Cidadania, João Roma.
“Trata-se de um equipamento singular com um investimento de mais de R$12 milhões e que acolherá um grande público, que infelizmente, ainda é invisível para muitas pessoas. Recentemente, inclusive, eu apresentei alguns projetos direcionados para a população com TEA, como por exemplo, a criação do Núcleo de Diagnóstico do Espectro Autista, o Centro de Tratamento e Acompanhamento do Espectro Autista, e finalmente, isenção de IPTU ao imóvel que seja de propriedade e/ou residência de pessoas com TEA”, relatou o edil.
Ninho afirmou também que já encaminhou as matérias para o prefeito Bruno Reis e vai detalhar “essas e outras proposições para a vice-prefeita Ana Paula Matos, que está na linha de frente dos projetos sociais da prefeitura”.
“São projetos que ampliam os direitos e buscam a inclusão de pessoas com TEA no município de Salvador em aspectos educacionais, diagnóstico, tratamento e redução de despesas com moradia. Tenho certeza que a Câmara Municipal será sensível e aprovará todos esses nossos projetos, por entender que o espectro autista requer atenção especial, não apenas da família, mas de todos os segmentos da sociedade”, acrescentou o vereador.
TEA – O vereador destaca que o Transtorno do Espectro Autista consiste em condições que podem comprometer a comunicação, a linguagem, o comportamento social, com casos que apresentam ações realizadas de forma repetitiva no cotidiano.
“Esse espectro se inicia na infância, com tendência a persistir até a idade adulta. A inclusão das pessoas portadoras é fator fundamental para a socialização e convivência no ambiente familiar, educacional e outros”, finaliza Anderson Ninho. Veja abaixo os projetos: