Grandes nomes do Time Brasil encerram carreiras olímpicas em Paris 2024

O fim dos Jogos Olímpicos Paris 2024 selou também o adeus de alguns grandes nomes do Time Brasil no maior dos palcos. Beatriz Ferreira, do boxe, Rafael Silva, o “Baby”, do judô, Thaisa Daher, do vôlei de quadra, e Marta, do futebol, são os principais expoentes de uma geração que que fez a despedida olímpica na capital francesa com direito a pódio e medalha no último ato. Nos caminhos trilhados nos ringues, nos tatames e nas quadras, ficam o legado para as futuras gerações e a admiração de todos os fãs do esporte.

Baby se despede da seleção brasileira de judô em Paris.
Baby se despediu da seleção brasileira de judô em Paris. FOTO: Mustafa Ciftci/Anadolu via Getty Images

Aos 37 anos de idade e dono de duas medalhas de bronze nos Jogos Londres 2012 e Rio 2016, Rafael Silva, o Baby, acabou sendo eliminado na primeira luta em Paris 2024 na categoria acima dos 100kg. Baby teria uma segunda chance da disputa por equipes e foi gigante para conquistar mais um bronze em sua quarta participação olímpica. Além das medalhas nos Jogos, Baby também foi uma vez segundo colocado e três vezes terceiro em Campeonatos Mundiais.

Bia Ferreira. Foto Gaspar Nóbrega COB
Bia Ferreira se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas no boxe. Foto: Gaspar Nóbrega/COB

“Talvez ainda leve mais um pouco em competições nacionais. Mas, com certeza, estou muito próximo da aposentadoria. Eu acho que fiz um bom legado, inspirei novos atletas. Acho que isso foi minha carreira, de demonstrar os valores do esporte e trazer mais gente para o judô”, disse Baby.

Depois de garantir o bronze em Paris, foi a vez de Bia Ferreira pendurar as luvas. Pelo menos no que diz respeito ao boxe olímpico. A pugilista, que se tornou a primeira brasileira a conquistar duas medalhas olímpicas na modalidade, confirmou que não vai mais disputar os Jogos após a derrota na semifinal na categoria até 60kg. Além do bronze em 2024, ela também havia sido medalhista de prata em Tóquio.

Bicampeã olímpica, Thaísa se despediu da seleção brasileira de vôlei.
Bicampeã olímpica, Thaísa se despediu da seleção brasileira de vôlei. Foto: Miriam Jeske/COB

“Queria me despedir com chave de ouro, mas a gente faz um plano enquanto Deus faz outro. Estou muito contente com toda a minha trajetória. Tivemos bastante pressão e talvez nem todos souberam lidar. Mas era eu quem mais queria ganhar. Sem arrependimentos. Se pudesse voltar no tempo, eu faria tudo de novo”, afirmou Bia.

No vôlei, um bronze que valeu ouro. Foi com esse sentimento que a central Thaísa deixou a quadra após a conquista de mais uma medalha, depois da vitória do Brasil sobre a Turquia, em Paris. Em quatro participações nos Jogos foram três medalhas olímpicas, sendo duas de ouro. A longevidade vitoriosa a credenciou para o seleto grupo de cinco atletas brasileiras a terem conquistado três pódios olímpicos: além dela, Fofão, Marta, Mayra Aguiar e Rebeca Andrade estão nessa lista.

“Foi uma vida inteira dedicada à seleção e ao vôlei. Vou continuar no clube, mas a seleção para mim é muito desgastante e têm meninas que estão voando. Peguei a Diana pelo braço, por exemplo, e passei o bastão. Falei para ela que tem totais condições de firmar posição e levar o time. E é isso, passar, deixar um legado. Espero que eu tenha feito da melhor maneira possível, porque dei o meu melhor”, contou a atleta, que defendeu a seleção por mais de 20 anos.

Marta chegou ao total de três medalhas de prata em Jogos Olímpicos.
Marta chegou ao total de três medalhas de prata em Jogos Olímpicos. Foto: Luiza Moraes/COB

A maior jogadora de futebol de todos os tempos, seis vezes eleita a melhor do mundo, também se despediu dos Jogos Olímpicos e da seleção brasileira em Paris. Com a medalha de prata no peito, Marta deu adeus bastante orgulhosa de mais uma conquista olímpica, a terceira dela, que também já havia conquistado esta medalha em Atenas 2004 e Pequim 2008.

“Quando eu ganhei a medalha de prata em 2004 e 2008 eu não senti tanto orgulho como eu estou sentindo agora. Foram 16 anos esperando voltar a uma final de Jogos Olímpicos. Ninguém acreditava no Brasil. Essa medalha resgata o orgulho. O futebol feminino do Brasil pode ser competitivo, tem talento. E precisa ser mais valorizado”, declarou.

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