A sabatina desta sexta-feira (13) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), com o prefeito e candidato a reeleição Bruno Reis (União), teve diversas perguntas sobre o transporte publico. Dentre as colocações do gestor, houveram comparações com o metrô, feito pelo governo do Estado.
“O metrô é uma obra importantíssima, mas o metrô de Salvador vai ser o metrô mais caro do mundo […] Eles falam do BRT. Ainda tem mais 20 anos para pagar o metrô. O custo por ano é o mesmo para fazer o BRT todo”, afirmou, dizendo ter provas.
Ramon Margiolle, do Informe Baiano, questionou sobre o valor das passagens dos dois modais e o quanto voltava de receita para o município e a quantia repassada a empresários de ônibus.
“Quando você pega um ônibus e um metrô, fica 61% do valor R$ 5,20 pro metrô e 39% para os ônibus. […] O Estado tem que pagar essa diferença. Ele garante a receita até R$ 4,90 [passagem]”, começou. No caso do metrô, não há empresas além do governo do estado.
Sobre uma nova revisão dos valores a cada poder público, Bruno alfinetou: “O Estado, que não dá a isenção de 1% no ICMS do ônibus e do combustível, que é o ICMS mais caro do Brasil, o único Estado do Brasil que não dá um desconto, vai topar redividir a proporção da tarifa? Não vai.”
“O metrô nesse momento, está transportando 389 mil pessoas e os ônibus com 639 mil passageiros por dia. São 250 mil a menos. Qual o custo do metrô por dia? Só de demanda. […] O metrô não tem combustível, nem pneu, nem cobrador, nem motorista, nem manutenção”, argumentou.
Assista a sabatina aqui.