Do Paraguai para o Brasil. Esse é o caminho feito por 95% da maconha vendida por organizações criminosas no país e principal assunto abordado, na tarde desta quinta-feira (24), no Encontro de Secretários de Segurança Pública do Nordeste. Um panorama das quadrilhas atuantes nos nove estados da região também foi mostrado.
A maconha sai do Paraguai, passa por São Paulo, coordenada pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e depois é distribuída nos outros Estados, incluindo a Bahia. “Essa informação reflete a urgente necessidade de uma Política Nacional de Segurança Pública. Tem de ser prioridade do Governo Federal. São quadrilhas nacionais, com ramificações fora do país, lavando dinheiro e ampliando a violência”, declarou o presidente do Conselho de Segurança Pública do Nordeste (Consene) e secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.
O grupo vai produzir uma carta reforçando a necessidade de ações nacionais, de maior vigilância das fronteiras e do financiamento da Segurança Pública.
Foto: Jorge Cordeiro