Joesley afirma que não recebeu orientação de ex-procurador para gravar Temer

O empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, prestou depoimento de cerca de três horas na tarde desta quinta-feira na sede da Procuradoria-Geral da República no qual disse que não recebeu orientação do ex-procurador Marcelo Miller para gravar o presidente Michel Temer. A gravação do peemedebista, em uma conversa no Palácio do Jaburu, abriu a porta para que os empresários do grupo conseguissem negociar um acordo de delação premiada.

Joesley chegou a Brasília de manhã junto com o diretor jurídico do grupo Francisco de Assis e o diretor Ricardo Saud. No total, os executivos permaneceram quase 10 horas no local. Os três prestaram esclarecimentos à Procuradoria no procedimento que deve revogar o benefício de imunidade penal concedido aos delatores. Em gravação, Saud e Joesley falaram sobre uma suposta influência de Miller nas tratativas para a delação.

Aos procuradores, Joesley confirmou que conheceu Miller em data anterior à que ele foi exonerado da PGR. Segundo o empresário, no entanto, Marcelo Miller se apresentou como advogado e disse que já tinha pedido a exoneração do Ministério Público – o que só teve efeito oficialmente a partir de abril.

Segundo Joesley disse aos procuradores, Miller não trabalhou no acordo de delação nem quando deixou oficialmente o Ministério Público. Ele afirmou, no entanto, que conversou superficialmente com o ex-procurador sobre o acordo de delação. Na mesma época em que fez os contatos com Miller, Joesley buscava um nome para assumir a área de compliance e combate à corrupção da JBS.

O empresário minimizou as menções que fez durante a conversa gravada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O primeiro a ser ouvido foi o advogado Francisco de Assis, questionado sobre a relação com Miller, e o último foi Ricardo Saud.

O procedimento de revisão do acordo é conduzido pela subprocuradora Cláudia Marques. Nesta sexta-feira, ela irá ouvir Marcelo Miller. Ela também vai analisar informações do escritório Trech, Rossi e Watanabe – onde o procurador chegou a trabalhar após ser exonerado do Ministério Público. Janot concedeu inicialmente até esta sexta para que todos os esclarecimentos sejam prestados.

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