A jornalista Wanda Chase morreu na madrugada desta quarta-feira (03/04), após complicações decorrentes de uma cirurgia. Ela estava internada desde a última terça-feira (01/04) no Hospital Teresa de Lisieux, em Salvador, onde foi submetida a um procedimento para tratar um aneurisma dissecante da aorta.
De acordo com informações da equipe médica, a cirurgia exigiu extremo cuidado devido à complexidade do caso. Todos os esforços foram feitos para tentar salvar a comunicadora, mas, infelizmente, ela não resistiu.
Com uma carreira marcada pelo profissionalismo e carisma, Wanda deixa um legado no jornalismo baiano. Ela atuava há anos como apresentadora e repórter, sendo uma figura querida entre colegas e o público.
Nas redes sociais, a família Chase, “lamentou com pesar, informar o falecimento da irmã, tia e tia avó Wanda Chase”.
“Jornalista, uma mulher pioneira e inspiradora na luta pela igualdade racial e pela representatividade na mídia”.
“Nascida no Amazonas, Wanda Chase construiu uma carreira exemplar no jornalismo, passando por importantes veículos de comunicação, como o Jornal A Crítica, Rede Manchete, Tv Cabo Branco, Rede Globo Nordeste e por último, a convite, por 27 anos na Tv Bahia”.
“Além de sua destacada atuação como repórter, editora, colunista e apresentadora, Wanda Chase foi uma militante incansável do movimento negro, lutando por mais visibilidade e inclusão para as comunidades afrodescendentes. Mesmo após sua aposentadoria, Wanda, continuou ativa, escrevendo sua coluna “Opraí Wanda Chase” no Portal IBahia e trabalhando em projetos como um podcast “Bastidores com Wanda Chase” e um livro sobre a axé music”.
“Sua partida deixa um vazio irreparável, mas seu legado de luta, perseverança e paixão pela vida e pela justiça social continuará a inspirar gerações futuras. Para nós, seus familiares, Wanda é referência de alegria, determinação, sensatez, honestidade e competência. Na vida a Wanda amou tudo que fez e nosso amor por ela é para sempre”