Um concurso realizado na Holanda chamou atenção nas redes sociais ao reunir pessoas que se identificam como cães. O evento, que aconteceu na semana passada, exigia que os participantes obedecessem comandos de outros humanos, imitando comportamentos caninos como uivar, rastejar de quatro e brincar com objetos no chão.
Vídeos do concurso rapidamente viralizaram, mostrando competidores trajados com máscaras e fantasias de cachorro, reforçando trejeitos que lembram o comportamento dos animais domésticos.
Apesar de inusitado, o evento não é isolado. Grupos formados por indivíduos que afirmam possuir uma “identidade canina” têm ganhado visibilidade, tanto em plataformas digitais quanto em manifestações públicas.
Em 2023, uma marcha em Berlim reuniu cerca de mil pessoas que reivindicam o reconhecimento e respeito por suas identidades alternativas. À época, a mobilização também gerou ampla repercussão e muitos memes nas redes.
Outro exemplo recente é o da influenciadora americana Meow Dalyn, que ganhou fama ao adotar um estilo de vida inspirado em cães. Em seus vídeos, ela aparece roendo ossos, comendo ração e brincando como um cachorro de estimação.
O fenômeno continua despertando curiosidade e dividindo opiniões, especialmente sobre os limites da liberdade de expressão, identidade e comportamento na era digital.