A Guarda Municipal de Lauro de Freitas passa por um processo de reestruturação, com mudança de nomenclatura e qualificação do efetivo, visando ampliar a segurança e manter a ordem no município. De acordo com Glauber Moraes, secretário de Segurança, Defesa Civil e Ordem Pública, a transformação segue uma autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) e está sendo implementada com planejamento.
“Essa mudança de nomenclatura é algo que o STF já autorizou, mas que precisa de alguns requisitos básicos para a gente poder fazer isso. A Guarda passa por uma reestruturação em termos de qualificação, de modus operandi e também de autorizações que precisam ser feitas até se tornar armada”, explicou Moraes.
Segundo o secretário, a expectativa é de que, já em 2026, a Guarda Municipal de Lauro de Freitas esteja armada, o que dependerá de questões financeiras e da decisão da prefeita Débora Regis (União Brasil). Atualmente, o efetivo é composto por 117 agentes, mas o ideal seria triplicar esse número. “Hoje temos 117 homens. O ideal seria algo em torno de 300, mas é um processo gradual que vamos conquistando aos poucos”, afirmou.
Outro avanço destacado é a implantação do Centro de Comando de Operações, que contará com um sistema de monitoramento por câmeras e comunicação eficiente. “A alocação dos rádios nos órgãos públicos faz parte de um projeto da prefeita em implantar o Centro de Comando. É fundamental ter um sistema de comunicação eficiente para que as forças de segurança possam responder de imediato às irregularidades captadas pelas câmeras”, completou Moraes.