OBRAS NA BAHIA: Empresa investigada pela PF já faturou R$ 10,8 bilhões com governo Lula

A LCM Construção e Comércio, responsável por obras de manutenção rodoviária na BR-235, na Bahia, está no centro de uma investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, que deflagraram nesta terça-feira (22) a Operação Route 156. A ação apura suspeitas de direcionamento de licitações e desvio de recursos públicos em contratos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Amapá.

A empreiteira, que vem ganhando espaço em contratos públicos desde 2014, faturou cerca de R$ 10,8 bilhões apenas em 2023, primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — o maior montante já recebido pela empresa em um único ano.

Segundo dados do Portal da Transparência, a LCM mantém contratos ativos que ultrapassam R$ 23 bilhões, firmados com quase todas as superintendências estaduais do Dnit, exceto em São Paulo e Goiás.

Além da Bahia, onde também executa contratos firmados em dezembro de 2024, a empresa atua em diversas regiões do país. No mesmo período, por exemplo, foi contratada para serviços emergenciais na BR-470, no Rio Grande do Sul.

Durante o governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), os contratos com a LCM somaram R$ 6,9 bilhões — valor expressivamente menor que o registrado sob Lula 3.

O presidente da empresa, Luiz Otávio Fontes Junqueira, foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência, em Nova Lima (MG). De acordo com a decisão judicial, ele teria se beneficiado de licitações fraudulentas e participado de um suposto esquema de lavagem de dinheiro, com saques fracionados que totalizam R$ 680 mil. A PF apreendeu na casa dele três carros da marca Porsche.

Outro ponto que chama atenção é o montante recebido via emendas parlamentares: cerca de R$ 418 milhões, sendo R$ 71 milhões oriundos do chamado “orçamento secreto”.

Criada em 2014, a LCM cresceu em meio ao vácuo deixado pelas grandes empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato. Entre 2014 e 2018, acumulou aproximadamente R$ 3,1 bilhões em contratos públicos. No Amapá foco atual da investigação os contratos firmados entre 2021 e 2024 somam R$ 192 milhões.

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