O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, estuda a possibilidade de se filiar à federação União Progressista (UP). Uma importante liderança do grupo disse também ao Informe Baiano que caso a movimentação seja confirmada, Ciro deve ocupar a vaga de vice-presidente da República em uma chapa liderada por Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, nas eleições de 2026.
A composição uniria duas forças distintas: a experiência política e o discurso crítico de Ciro Gomes, tradicional nome de centro-esquerda, com a imagem de gestor técnico e a popularidade de Tarcísio, que se consolidou como um dos principais líderes da direita após vencer em São Paulo.
O próprio Tarcísio também deve mudar de partido para viabilizar a aliança. O União Progressista, por sua vez, surge como alternativa para acomodar diferentes correntes políticas e ampliar a competitividade eleitoral.
Interlocutores próximos a Ciro destacam que nenhuma hipótese está descartada neste momento.
A filiação e a eventual candidatura a vice dependem de ajustes internos e definição de projetos. Se a articulação avançar, a aliança poderá reposicionar o tabuleiro eleitoral, criando uma chapa com forte apelo regional — Nordeste e Sudeste — e capacidade de disputar diretamente com o presidente Lula e seus aliados em 2026.