Aplicativo recebe denúncias de violência contra praticantes de religiões afro

Cansado de ouvir comentários ofensivos e relatos de violência contra praticantes de religiões afro, Léo Akin Olakunde, um candomblecista do Rio de Janeiro se juntou a um amigo e à namorada para criar o aplicativo Oro Orum- Axé eu respeito. A ferramenta recebe denúncias de intolerância religiosa e tem até um botão de SOS para as vítimas. O serviço é gratuito e está disponível a partir de hoje (13) para download em celulares.
O estado do Rio de Janeiro vem registrando um número recorde de ataques a casas de umbanda e candomblé. Somente nos últimos dois meses, 32 casos foram registrados pelo Disque Combate ao Preconceito, um serviço do governo estadual, sendo oito notificados em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense – município com a maior concentração de terreiros. Em dois desses casos, criminosos, supostamente cristãos neopetencostais, aparecem em vídeos ameaçando sacerdotes de religiões afro-brasileiras e obrigando-os a destruir peças religiosas.
Diante dos ataques, que acontecem em sua maioria na periferia, Léo Akin Olakunde, decidiu criar o aplicativo para facilitar as denúncias e organizar um banco de dados. No Oro Orum- Axé eu respeito, o usuário encontra informações sobre direitos e leis que garantem a liberdade religiosa no país, o combate à discriminação, além do formulário de denúncia. O denunciante também recebe orientação para procurar a Polícia Civil e a Defensoria Pública do Estado.
A ideia, conta Léo Akin, partiu da utilização de outro aplicativo, o Nós por Nós, criado pelo Fórum de Juventudes do Rio de Janeiro, com objetivo de combater a violência policial. Em ambos, há orientações para fazer a denúncia com vídeos, fotos e texto, além de coletar todas as provas possíveis, registrar testemunhas e o máximo de dados sobre o agressor. “Precisamos de políticas públicas, mas também de segurança para as vítimas denunciarem”, disse.
Léo pretende ampliar a plataforma e gerar mapeamentos das casas de matriz afro se conseguir apoio de parcerios: ele precisa da doação de dois computadores. “O aplicativo foi feito com equipamento amador, mas de forma profissional. Com um notebook velho e a internet de uma conta emprestada de minha cunhada”, diz. A ferramenta foi programada por Alexsandro da Silva, amigo de Léo, ateu e morador de Pernambuco. “Precisamos de uma internet de melhor qualidade e monitores para trabalhar todas as funcionalidades. Estamos atrás de financiamento”, disse ele, que também contou com a ajuda da namorada, a escritora Taís Espírito Santo, para criar o aplicativo.

Religiosos querem intervenção do MP

Interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), o professor Ivanir dos Santos acredita que a impunidade faz com que os casos de intolerância sejam cada vez mais violentos. “Qualquer ferramenta como essa é importante no contexto de violência que vivemos”, disse. Porém, ele cobra respostas do Poder Público.
“O que nós queremos é que os dados virem inquéritos na Polícia Civil por discriminação e denúncias no Ministério Público Estadual”, cobrou. Ivanir explicou que muitos atos de violência são classificados nas delegacias como briga de vizinho ou desentendimentos. Com isso, deixa-se de aprofundar o debate sobre as origens do preconceito contra as casas de terreiro.
Dos casos que a CCIR acompanha, ele conta que a maioria acaba virando apenas um registro de ocorrência, “engavetados” pela própria polícia, como aconteceu com as notificações de Nova Iguaçu. Até o momento, dois oitos casos, a Polícia Civil confirma apenas a autuação de um pastor, por publicar vídeos em redes sociais destruindo imagens de orixás.
O professor Ivanir também cobra a atuação dos ministérios públicos Estadual e Federal, que se comprometeram a acompanhar as investigações dos casos. “As ocorrências precisam chegar ao Judiciário, com pessoas julgadas e, eventualmente, condenadas. O aplicativo é muito bom, é um pronto socorro, mas precisamos mais do que estatísticas”.]]>

CASO JOÃO REBELLO! Polícia identifica arma utilizada na morte do ex-ator mirim

A arma usada para matar o ex-ator mirim João Rebello Fernandes foi identificada pela Polícia Civil de Trancoso, na tarde desta terça-feira (17/06). Trata-se...

Bolo de Chocolate fofinho

Ingredientes: Para a Massa: .4 ovos .1 xícara e meia de açúcar .1 xícara de óleo .2 xícaras de farinha de trigo .1 colher de sopa de fermento em pó .1/2...
Pefeitura Municipal de Salvador

CASO JOÃO REBELLO! Polícia identifica arma utilizada na morte do ex-ator mirim

A arma usada para matar o ex-ator mirim João Rebello Fernandes foi identificada pela Polícia Civil de Trancoso, na...
Fundação Jose Silveira

CASO JOÃO REBELLO! Polícia identifica arma utilizada na morte do ex-ator mirim

A arma usada para matar o ex-ator mirim João Rebello Fernandes foi identificada pela Polícia Civil de Trancoso, na...

Bolo de Chocolate fofinho

Ingredientes: Para a Massa: .4 ovos .1 xícara e meia de açúcar .1 xícara de óleo .2 xícaras de farinha de trigo .1 colher de...

MILAGRE: Prédio desaba no bairro do Uruguai; moradores escapam e gato é resgatado dos escombros

Um prédio de três andares desabou na noite de segunda-feira (16), no bairro do Uruguai, em Salvador. Os moradores...

PAU QUEBRANDO! Viatura da PM é atingida por tiros durante patrulhamento no Barro Duro

Policiais militares da 49ª Companhia Independente da PM (CIPM/São Cristóvão) foram alvo de disparos de arma de fogo durante...