Em seu primeiro discurso como presidente em exercício da República, Michel Temer, falou em esquecer a crise, geração de empregos, religiosidade e diversos outros assuntos. A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) também foi lembrada rapidamente. O discurso durou cerca de 30 minutos.
“O diálogo é o primeiro passo para enfrentarmos os desafios para avançar e garantir a retomada do crescimento. Ninguém, absolutamente ninguém, individualmente, tem as melhores receitas para as reformas que precisamos realizar”. Ele disse também que o povo brasileiro há de “prestar sua colaboração para tirar o país” da crise em que se encontra. Falou do entusiasmo dos políticos que o prestigiaram e voltou a dizer que é “urgente pacificar a Nação” e “unificar o Brasil”. Outro assunto que ele pontuou foi os programas sociais, fazendo questão de falar que não vai acabar com o “Bolsa Família”, nem o “Minha Casa, Minha Vida”. A Operação Lava Jato também foi citada. Temer mencionou sobre a importância de se reconstruir os fundamentos da economia e usou o termo “democracia da eficiência”.
“Eu pretendia que esta cerimônia fosse extremamente sóbria e discreta, como convém ao momento que vivemos. Entretanto eu vejo entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores e tenho absoluta convicção de que este entusiasmo deriva precisamente da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo”. O presidente interino falou ainda que o grande desafio é gerar emprego e acabar com crise. Ele citou uma placa de um trabalhador que viu em São Paulo e dizia: “esqueça a crise e vamos trabalhar”.