"Dói saber que meu neto leva tapa por ser negro", desabafa Marieta Severo

ntérprete da grande vilã de “O outro lado do paraíso”, Marieta Severo condena o mau-caratismo de Sophia e, muitas vezes, sofre com suas falas preconceituosas. Durante os ensaios das cenas com Juliana Caldas, que vive sua filha Estela na ficção, a veterana atriz chegou às lágrimas ao precisar insultar a colega de elenco, que é anã. O texto forte de Walcyr Carrasco para a novela das nove da Globo, no entanto, se faz mais do que necessário, na opinião de Marieta. Ela elogia o autor por tratar temas tão delicados, como o nanismo, o racismo e a violência contra a mulher, em diversos núcleos:
— Acho uma maravilha Walcyr estar tocando em feridas tão expostas, mas que muita gente finge não ver. Temos que ser inclementes com o racismo, não dá para relativizar! A violência contra a mulher é outra temática importantíssima em evidência na novela. A agressão não necessariamente é física, pode ser psicológica. E está em toda parte — afirma.
Marieta confessa que o preconceito racial, em especial, é um problema que lhe toca intimamente. — Quando minha filha (Helena) se casou com aquele cara incrível que é o Brown (Carlinhos Brown, cantor, compositor, percussionista e produtor musical), eu me assustei com os olhares tortos de gente muito próxima. Hoje, dói saber que Chiquinho (Chico Brown, de 21 anos, cantor e compositor), meu neto, leva tapa de segurança, passa por situações constrangedoras só por ser negro — relata a artista, que se diz uma apaixonada por cabelos crespos: — Eu adoro! Dona Nenê (sua personagem em “A grande família” por 14 anos) ganhou cachinhos por isso. Lá na década de 70, quando o black power estava em alta, minhas amigas faziam permanente e ficavam com aqueles cabelões. O meu não pegava, e eu ficava frustrada.
Autodefinindo-se “hiperfeminista desde a década de 1960”, Marieta celebra que o movimento das mulheres em prol de seus direitos tenha ganhado força e mídia nos últimos tempos: — Uma das minhas maiores alegrias, para compensar o retrocesso que vivemos, é a retomada do movimento feminista. Há uns dez anos, era quase cafona dizer que era feminista. Eu sempre fui! E me cansava explicar o verdadeiro significado disso. As jovens de hoje são inacreditáveis, pegaram para si essa bandeira.
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