Obama não ligará para Temer, diz Casa Branca

O presidente interino Michel Temer não deve receber um telefonema do presidente americano Barack Obama “reconhecendo” o novo governo brasileiro. O governo americano manterá contatos de trabalho, inclusive a nível presidencial, com a administração Temer, mas não haverá o telefonema oficial, segundo relataram fontes do governo americano.

“Não sou um especialista na Constituição brasileira, mas nossa expectativa é que as instituições do governo brasileiro que foram construídas nas últimas décadas são suficientemente maduras e duráveis para resistir à turbulência política que o Brasil enfrenta agora”, disse nesta quinta (12) o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

As declarações repetiram o tom cauteloso usado nos últimos dias pelo governo americano sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff, afastada nesta quinta da Presidência. Segundo Earnest, a mudança não altera a cooperação e o apoio do governo americano ao Brasil.

Nem Obama e nem o vice-presidente Joe Biden devem se pronunciar até o final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Enquanto isso, o presidente Temer será tratado como “interino” e a Casa Branca irá manter o discurso de “confiamos nas instituições democráticas do Brasil”.

O raciocínio é que uma ligação oficial legitimaria o governo Temer como definitivo, sendo que ainda há um processo correndo.

“Os EUA estarão ao lado do Brasil, mesmo nesse momento desafiador”, disse o porta-voz, reiterando o valor que o país dá às “importantes relações” com o Brasil. “Cooperamos em uma ampla gama de temas, o presidente Obama visitou o Brasil em seu primeiro mandato e foi uma oportunidade para ele falar afirmativamente da importância da relação entre os dois países, o que foi renovado quando Rousseff visitou a Casa Branca recentemente.”

O governo americano não encara, de forma alguma, o impeachment de Dilma como golpe, mas está escaldado depois do equívoco cometido durante o golpe contra o presidente venezuelano Hugo Chávez em 2002. Na época, Chávez foi deposto por militares e o empresário Pedro Carmona assumiu o poder. Os Estados Unidos rapidamente apoiaram o “novo governo”. Mas Chávez reassumiu depois de 48 horas.


Fonte: Folha de São Paulo

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