Manifestações artísticas ou culturais que explorem fotografias, textos, desenhos, pinturas, filmes e vídeos expondo atos sexuais ou a nudez humana poderão estar com os dias contatos na Bahia, ao menos, nos espaços públicos. É o que prevê o Projeto de Lei do deputado estadual Samuel Junior (PSC), apresentado no dia 31 de outubro na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). O parlamentar iniciou articulações no início de janeiro e a expectativa é que a matéria seja votada em fevereiro. A iniciativa foi tomada após a polêmica gerada pela peça teatral “O evangelho segundo Jesus, rainha do céu”, que foi apresentada em Salvador em setembro do ano passado, trazendo Jesus Cristo como um travesti. Samuel Junior criticou duramente a peça por considera-la uma afronta à Igreja e a todo cristão.
O parlamentar justificou que o objetivo do seu projeto é evitar situações que causem constrangimento aos cidadãos de diversas idades, crenças e costumes. “Recentemente vimos uma performance artística envolvendo crianças e um ator nu, estimulando a erotização infantil; uma outra exposição promovida por um banco privado fazendo apologia à pedofilia e zoofilia; e agora colocam Jesus Cristo como travesti. Isso torna inegável a necessidade da atuação do poder público porque, senão, onde vamos parar?”, questiona o deputado.