Joesley depõe à PF e nega pagamentos a Temer por Porto de Santos

Durante depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (15/2), o empresário Joesley Batista, dono da holding J&F, negou ter feito pagamentos ao presidente da República, Michel Temer (MDB), para se beneficiar de um decreto presidencial sobre o Porto de Santos, em São Paulo.

De acordo com o advogado do empresário, André Callegari, Joesley confirmou um envolvimento geral de Temer, mas, “em relação a decreto de portos e medidas provisórias, ele negou taxativamente qualquer pagamento para o presidente Michel Temer”.

Essa foi a primeira vez que Joesley Batista foi ouvido no inquérito que apura se o presidente editou decreto para prorrogar contratos de concessão do empreendimento que favoreceriam empresas como a JBS, dos irmãos Batista, e a Rodrimar, que opera o porto, em troca de pagamentos indevidos.

A investigação da PF sobre o caso começou em maio de 2017, tendo por base a delação premiada que Joesley e o ex-executivo da J&F Ricardo Saud firmaram com o Ministério Público Federal. Em telefonemas gravados com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), auxiliares de Temer foram flagrados pela dupla conversando sobre o decreto.

Um dos assessores grampeados foi o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (MDB-RS), famoso por ter sido flagrado carregando uma mala recheada com R$ 500 mil entregue a ele pela J&F e supostamente destinada a Michel Temer.

A delação dos ex-dirigentes da J&F está suspensa temporariamente, até o STF decidir sobre pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para que o acordo seja rescindido. Segundo ela argumenta, Joesley Batista e Ricardo Saud omitiram fatos e descumpriram cláusulas do termo de colaboração firmado com o Ministério Público Federal.

Colaboração será mantida

Nesta tarde, a defesa do empresário apresentou seus argumentos quanto à legalidade da delação ao STF, insistindo para que o acordo volte a vigorar. Durante a oitiva na PF, Joesley Batista também tocou no assunto. “Ele disse que vai manter a postura de colaborador. Isso é o mais importante, independentemente da manifestação da Procuradoria da República”, afirmou o advogado André Callegari.

Joesley e o irmão Wesley estão presos desde setembro de 2017 na Superintendência da PF na capital paulista, supostamente por usarem informações da delação premiada para lucrarem no mercado de ações.

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