Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (28/5), a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) informou que “ainda não houve tempo hábil para que todos tomassem conhecimento da decisão tomada” na noite de domingo (27)”.
De acordo com a Abcam, uma força-tarefa tem sido feita para que a informação circule pelo Brasil o mais rapidamente possível. “A entidade vem trabalhando para que o acordo chegue em toda a categoria”, cita o texto dos caminhoneiros autônomos.
A Abcam reconhece que nem todos os motoristas têm o mesma opinião dos líderes, mas que, mesmo assim, há expectativa de que o número de caminhoneiros parados diminua nas próximas horas. “Vale lembrar que ainda que a entidade se manifeste pelo fim das paralisações, nem todos os manifestantes seguem o mesmo entendimento. Mas acreditamos que até o fim da tarde de hoje a quantidade de caminhões parados tenha sido reduzida de forma significativa”, cita a nota.
Acordo
Em pronunciamento na noite deste domingo (27/5), o presidente Michel Temer anunciou um pacote de cinco mudanças para conter a crise de combustíveis provocada pela greve dos caminhoneiros nas estradas brasileiras. A principal delas envolve a redução do preço do diesel: R$ 0,46 centavos, desconto válido por 60 dias.
Daqui a dois meses, segundo o presidente, os reajustes serão apenas mensais. Três das mudanças serão aplicadas por meio de medidas provisórias: isenção da cobrança do eixo suspenso nos pedágios de rodovias federais, estaduais e municipais, garantia de 30% dos fretes na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e tabela mínima de frete, conforme prevista no projeto de lei 121, sob análise no Senado Federal. As mudanças foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) desse domingo (27/5).