Uma operação conjunta da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e do Ministério Público paraguaios, com informações da Polícia Federal brasileira, prendeu Eduardo Aparecido de Almeida, o Pisca, de 39 anos, na quinta-feira (18). O brasileiro, que é considerado foragido por ter cometido diversos crimes, é tido como um importante integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e possuía a função de fortalecimento das rotas de tráfico oriundas desses países. Ele foi encontrado em um casarão na capital Assunção e será trazido para o Brasil.
O Ministério Público do Paraguai disse que Pisca é o número 2 do PCC, enquanto a Senad o classificou como “chefe regional” no Paraguai e Bolívia. Segundo a secretaria, o brasileiro contava com seis ordens de captura por delitos ligados ao tráfico de drogas e armas, associação criminosa, sequestro e homicídios.
O traficante morava em uma casa de luxo com piscina no bairro Ykua Satí, considerado de alto padrão, que tinha um sistema de câmeras de segurança que mostrava a movimentação em todo o quarteirão. Durante a ação dos agentes antidrogas, ele tentou fugir pelos fundos da casa, mas foi preso.
A mansão pertence ao ex-jogador de futebol do Cerro Porteño Roberto Nanni e tinha um sistema de câmeras de segurança que mostrava a movimentação em todo o quarteirão. Além dele, foi preso o brasileiro Ricardo Moraes Alves e o policial paraguaio Carlos Alfredo Mendoza. O paraguaio emprestava seus documentos de identidade ao criminoso do PCC e realizava atividade de segurança no local.