Lei Maria da Penha: subnotificações escondem número real da violência

A Lei Maria da Penha, importante instrumento de combate à violência contra a mulher, completou 14 anos nessa sexta-feira (7). Não há, no entanto, motivos para comemorar. O ano de 2020 tem se mostrado crítico em relação ao tema, com o aumento nas denúncias de violência e dos casos de feminicídio, em meio à pandemia do novo coronavírus(covid-19), que determina o isolamento social, como forma de combater a transmissão do vírus.

O número de denúncias feitas à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos teve um aumento médio de 14,1% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. O total de registros foi de 32,9 mil entre janeiro e abril de 2019 contra 37,5 mil no mesmo período deste ano, com destaque para o mês de abril, que apresentou um aumento de 37,6% no comparativo entre os dois anos.

Além disso, os casos de feminicídio cresceram 22,2%, entre março e abril deste ano, em 12 estados, comparativamente ao ano passado. Feminicídio é o assassinato de uma mulher, cometido devido ao desprezo que o autor do crime sente quanto à identidade de gênero da vítima.

Em virtude das subnotificações, os números oficiais não refletem a realidade dos casos no país. Ou seja, existem episódios de violência que não entram nas estatísticas oficiais. De acordo com a secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos vem trabalhando em novas ferramentas para reduzir a subnotificação.

Dentre essas ferramentas, estão o aplicativo Direitos Humanos Brasil, um canal de denúncia online via site da ouvidoria e outro canal, via aplicativo Telegram. O ministério, inclusive, lançou uma campanha chamada “Alô Vizinho”. A campanha está em dez estados e tem a intenção de despertar o senso de urgência da população diante de casos de violência na vizinhança.

“Precisamos esclarecer que a violência doméstica é crime e desmistificar a ideia de quem em briga de marido e mulher não se deve meter a colher. Já tivemos relatos positivos de mulheres que recorreram a vizinhos nesse momento crítico e que foram socorridas. É preciso destacar que essa denúncia pode ser realizada de forma absolutamente anônima”, disse Cristiane.

BAILE FUNK: Bebê de 8 meses morre sufocada após ser deixada sob cuidados da irmã de 5 anos; mãe é presa

Uma bebê de apenas oito meses morreu na noite do último sábado (9) no bairro Jardim Novo, em Realengo, Zona Oeste do Rio de...

LAGO DE 80 KM E AEROPORTO: Apoio a Jerônimo em 2026 dependerá de obras para Jequié, afirma Zé Cocá

O prefeito de Jequié, Zé Cocá, afirmou nesta segunda-feira (11/08), em entrevista exclusiva ao Informe Baiano, que seu apoio ao governador Jerônimo Rodrigues em...
Fundação Jose Silveira

BAILE FUNK: Bebê de 8 meses morre sufocada após ser deixada sob cuidados da irmã de 5 anos; mãe é presa

Uma bebê de apenas oito meses morreu na noite do último sábado (9) no bairro Jardim Novo, em Realengo,...

BAILE FUNK: Bebê de 8 meses morre sufocada após ser deixada sob cuidados da irmã de 5 anos; mãe é presa

Uma bebê de apenas oito meses morreu na noite do último sábado (9) no bairro Jardim Novo, em Realengo,...

LAGO DE 80 KM E AEROPORTO: Apoio a Jerônimo em 2026 dependerá de obras para Jequié, afirma Zé Cocá

O prefeito de Jequié, Zé Cocá, afirmou nesta segunda-feira (11/08), em entrevista exclusiva ao Informe Baiano, que seu apoio...

LOIRA DO CRIME: Raiane Campos volta a ser apontada como líder de esquema que dopava e roubava turistas estrangeiros

Menos de um mês após ser absolvida da acusação de dopar e roubar um turista estrangeiro, Raiane Campos de...

Sinjorba repudia ameaça sofrida por videorrepórter da TV Bahia durante ao vivo no Nordeste de Amaralina

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia (Sinjorba) manifestou profundo repúdio à ameaça sofrida pelo videorrepórter Rildo...