O CEO do Botafogo, John Textor, deu uma declaração polêmica na última quarta-feira (06/03) após o Botafogo vencer o Bragantino por 2 a 1, com dois golaços do baiano Júnior Santos.
Em entrevista ao jornal ‘O Globo’, ele revelou que possui gravações dos árbitros recebendo propina.
“Os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no Campeonato Brasileiro. Eu tenho juízes gravados reclamando de não terem recebido suas propinas”, disse.
A Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) negou e disse que o CEO do Botafogo tem que ser banido do futebol, caso as acusações não sejam provadas.
Confira a nota completa da Anaf:
A ANAF – Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, repudia com veemência as acusações infundadas e totalmente descabidas do empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo, que sabe-se lá por que não de hoje abriu “guerra” contra a arbitragem brasileira.
Questionar a atuação dos árbitros no campo de jogo por uma falta não marcada, um pênalti deixado de ser assinalado ou uma advertência aplicada de maneira equivocada é uma coisa, afinal de contas somos seres humanos. Agora, dizer que na arbitragem brasileira há árbitros que se “vendem”, é uma acusação gravíssima que põe em xeque não só a categoria, como também toda a estrutura da CBF.
“SE JOHN TEXTOR NÃO PROVAR O QUE DISSE, ELE TEM QUE SER BANIDO DO FUTEBOL BRASILEIRO! NÃO HÁ OUTRO CAMINHO E, DIANTE DO QUE ELE DISSE, AS INSTITUIÇÕES PRECISAM AGIR”.
É inaceitável que um dirigente responsável por um dos mais importantes clubes do futebol nacional tome uma atitude pequena e lamentável como essa. Como representante legítima dos árbitros, a ANAF vai tomar todas as ações necessárias para que ele possa esclarecer suas declarações e iremos buscar todos os meios para que esse péssimo exemplo não se repita.
A arbitragem brasileira é formada por homens e mulheres de bem! E John Textor deveria ao invés de atacá-la, trabalhar e cobrar da CBF sua profissionalização. Isso é melhor do que falar besteiras, sem provas, na imprensa.