O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz, retornou ao cargo nesta segunda-feira (24), após um afastamento para a realização de um procedimento médico. Em seu primeiro pronunciamento, ele garantiu que qualquer decisão sobre uma possível mudança de local da Casa será tomada em conjunto com os demais vereadores.
Muniz explicou que a estrutura atual da Câmara, instalada em um prédio histórico de 1696 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), apresenta desafios, mas reforçou que qualquer decisão sobre transferência para outro espaço dependerá da aprovação do plenário. “Minha ideia não pode ser uma decisão única. Nada será feito sem ouvir todos os vereadores”, afirmou.
Durante seu discurso, o presidente da Casa mencionou um incidente ocorrido durante sua ausência. “No dia em que cheguei da revisão médica, fui informado sobre um problema aqui na Câmara. Me disseram que estava pegando fogo, mas, graças a Deus, era algo menor do que eu imaginava”, declarou.
Desde a interdição do prédio, as sessões da Câmara têm sido realizadas no Centro de Cultura, localizado ao lado da Prefeitura de Salvador. No entanto, ainda não há definição sobre uma possível mudança definitiva. “Se a Câmara irá para um novo local ou permanecerá onde está, essa decisão será tomada coletivamente”, reforçou Muniz.
O presidente finalizou reafirmando seu compromisso com a transparência e o diálogo entre os parlamentares. “A Câmara é uma casa democrática, e eu, como presidente, sou ainda mais democrático. A opinião de todos será fundamental para qualquer decisão.”
