Os gastos da União com diárias e passagens somaram R$ 1,7 bilhão no 1º semestre de 2025, durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O montante representa uma alta de 8,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados R$ 1,5 bilhão, em valores corrigidos pela inflação a preços de junho.
Este é o maior valor real para um 1º semestre desde 2014, na gestão de Dilma Rousseff (PT), que registrou R$ 2 bilhões. A série histórica do Tesouro Nacional teve início em 2011 e os dados constam no relatório do resultado primário de junho de 2025.
Lula 3 supera Bolsonaro
De janeiro a junho dos anos de 2023, 2024 e 2025, os custos com viagens totalizaram R$ 4,6 bilhões – valor 46% superior ao registrado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período de 2019 a 2022, quando os gastos somaram R$ 3,2 bilhões.
Durante a pandemia, as restrições de deslocamento reduziram as despesas para R$ 622,1 milhões em 2020 e R$ 457,2 milhões em 2021. Em 2022, já com a retomada das viagens, houve um aumento de 100,6% em relação ao ano anterior.
Mais ministérios, mais gastos
O atual governo conta com 38 ministérios, contra 23 na gestão Bolsonaro, o que contribui para o aumento das despesas com passagens e hospedagens para ministros e equipes.
Os números mostram uma tendência de crescimento nos custos com diárias e viagens na gestão Lula, indicando uma resistência em promover cortes nesse tipo de despesa.