Em mais uma sessão polêmica nesta terça (7), no Conselho de Ética da Câmara Federal, com citações, inclusive, de que a “casa não pode ficar com suspeita de venda de votos”, os parlamentares baianos, mais uma vez, foram os destaques. A começar por Tia Eron, que é considerada decisiva na votação do parecer que pede a cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB). Porém, ela faltou e os colegas suspeitam que “extraterrestres” a sequestraram.
“A sensação aqui é que a deputada Tia Eron foi abduzida. Todo mundo quer saber onde é que tá a deputada Tia Eron? Todos gostaríamos que ela estivesse aqui”, disse Nelson Marchezan Jr do PSDB. A contabilidade até agora é de 9 votos a favor da cassação de Cunha e 10 contra. Caso Tia Eron empate o placar, o presidente do colegiado, o baiano José Carlos Araújo (PR) dará o voto de minerva contra o peemedebista. Uma nova sessão foi convocada para amanhã.
Chamou atenção também o comportamento do baiano João Carlos Bacelar do PR, que ficou irritado após Moema Gramacho esclarecer que o “Bacelar” que era a favor de Cunha era o Jonga e não o “Bacelar” do PTN. “Eu sou o original, presidente”. João Carlos Bacelar propôs ainda a apresentação de um relatório paralelo propondo a suspensão do mandato de Eduardo Cunha por 90 dias e não definitivo.