Nesta sexta-feira (24/01), novas testemunhas da morte da advogada Tatiane Spitzner serão ouvidas pelo Primeiro Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, em Curitiba, no Paraná. Ela foi encontrada morta no dia 22 de julho do ano passado, no apartamento onde morava em Guarapuava com o marido, Luis Felipe Manvailer, de 32 anos. As gravações dos novos depoimentos serão gravadas e anexadas ao processo sobre o caso.
Horas depois do crime, Manvailer, que é professor universitário de biologia, foi preso como principal suspeito do crime. Ele havia se envolvido em um acidente de carro em uma estrada nas proximidades de São Miguel do Iguaçu (PR), a cerca de 320 km de Guarapuava.
Em setembro, um laudo do do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que Tatiane foi morta por asfixia mecânica. Outras testemunhas do caso já foram ouvidas em dezembro de 2018. Manvailer é réu por homicídio qualificado, cárcere privado e fraude processual. Em audiência de custódia feita logo após a prisão, o professor disse não se lembrava do que havia ocorrido no dia da morte. Ele ainda não foi interrogado pela polícia.
O crime gerou uma forte repercussão, principalmente após a divulgação de imagens de câmeras de segurança que registraram as agressões do marido no dia da morte da advogada.