Uma mulher de 56 anos teve uma pedra gigantesca removida da bexiga após faxer uma cirurgia em Chicago, Illinois, nos Estados Unidos. Ela reclamava de dor no estômago e dificuldade para urinar por cerca de três dias. As imagens da tomografia computadorizada feita no hospital foram divulgados em uma revista médica, destacando o tamanho da massa “firme e macia”, com cerca de 11cm de diâmetro, quase o mesmo tamanho de um ovo de avestruz, que pode chegar até os 15cm.
Especialistas do Hospital John H Stroger Jr revelaram à revista Oxford Medical Case Reports que o caso é “extremamente raro”. As maiores pedras já removidas de pacientes na cidade chegavam até 10cm. “Devido à relativa raridade de cálculos na bexiga gigante, não há dados suficientes sobre a incidência, o manejo e o acompanhamento a longo prazo dessa entidade”, comentaram.
Aos médicos, a mulher contou que sentia problemas urinários há seis meses e que só podia urinar sem dores enquanto estava deitada. No entanto, toda vez que ela recebia antibióticos, os médicos acreditavam que a agonia era causada por uma infecção do trato urinário. Por conta do acúmulo de urina, a mulher acabou tendo um quadro de hidronefrose, que é o inchaço de um rim . A equipe de médicos deu antibióticos antes da cirurgia, no terceiro dia de internação. Ela recebeu alta três dias depois, já com a função renal apresentando melhora.
Pedras na bexiga geralmente atingem pessoas com mais de 50 anos. O estudo que revelou o caso da paciente destacou que uma em cada 11 pessoas nos EUA relatará uma pedra nos rins sintomática até os 70 anos de idade, com maior prevalência em homens do que em mulheres. “Além disso, as taxas crescentes de obesidade têm mostrado contribuir para o aumento da prevalência dessas pedras”, explicou.
Dordo com o Guinness World Records, a maior pedra em bexiga do mundo mediu 17.9×12.7×9.55cm, removida de um brasileiro em 2003.