A intervenção médica imediata é fundamental para limitar os danos provocados pelo acidente vascular cerebral (AVC) no cérebro, que são na maioria das vezes devastadores. Tal intervenção pode, de fato, marcar a diferença entre ter uma lesão cerebral leve ou uma grave incapacidade ou até morte.
Todavia, a maioria das pessoas que sofre deste mal não identifica o que está a acontecer no momento em que o derrame ocorre e não procura assistência médica mesmo após várias horas de surgirem os primeiros sintomas.
Com frequência, os pacientes minimizam esses sinais de alarme, e acreditam que são temporários. Mas, após poucos minutos em que a circulação do sangue no cérebro é interrompida, as células começam a morrer.
Sintomas
O sintoma mais comum do derrame é a sensação de fraqueza repentina no rosto, no braço ou na perna, quase sempre de um lado do corpo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o serviço de saúde pública do Reino Unido (NHS), é imperativo chamar imediatamente os serviços de emergência caso seja notado algum dos seguintes sintomas:
Paralisação no rosto: uma parte do rosto pode parecer ‘pendurada’. O paciente pode não conseguir sorrir, ou a boca e o olho podem parecer flácidos.
Fraqueza nos braços: quem está a sofrer um AVC pode não ser capaz de levantar os dois braços e mantê-los suspensos. Pode, por exemplo, sentir-se fraco ao levantar um copo. Outro sinal de alerta é a dormência no braço.
Dificuldade na fala: o paciente pode perceber que a sua fala está mais lenta, articular mal as palavras ou dizer coisas confusas e incoerentes. Algumas pessoas podem ficar totalmente incapazes de falar, apesar de estarem acordadas.